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A expressão “bater papo” – que no século 19 significava não uma conversa, mas a reação até agressiva a um fato qualquer – pode ter origem no palpitar constante do papo dos sapos. O “pirolito que bate bate” da música infantil remete a um ritmo dançante oriundo da Península Ibérica. Nos estádios de futebol, o grito de “olé” das torcidas está enraizado na religiosidade de tradição árabe. “Até aí morreu o Neves” não trata de um inexistente assessor do Regente Feijó, mas é simplesmente, talvez, uma rima jocosa e irreverente que complementa a clássica sentença ars longa, vita brevis, do filósofo estoico Sêneca.

Essas são algumas descobertas feitas por Jean Lauand em suas pesquisas sobre a linguagem, que resultaram neste Pequeno Dicionário de Expressões Brasileiras. Com 258 verbetes e 352 páginas, o livro traz à luz origens possíveis e significados esquecidos de locuções usadas cotidianamente pelo povo brasileiro.

Ao fazer isso – com base principalmente na análise de arquivos digitais de jornais antigos –, Lauand desmente versões falsas e muito difundidas sobre frases famosas. Entre essas frases está a célebre “Será o Benedito?”, que não se refere ao interventor mineiro nomeado por Getúlio Vargas em 1933, como normalmente se pensa. Lauand mostra que a pergunta sobre o Benedito já era feita numa marchinha de sucesso do carnaval de 1931.

Pequeno dicionário de expressões brasileiras, de Jean Lauand, 352 páginas

R$ 60,00Preço
  • Número de páginas: 352

    Medidas: 14 x 21 centímetros

    Peso: 411 gramas

    ISBN: 978-65-997207-1-0

    Primeira edição: março de 2023

    Tiragem: 300 exemplares

    Projeto gráfico, capa e diagramação: Leonor Teshima Shiroma

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